A osteoporose consiste em uma doença resultante da diminuição da densidade óssea, deixando os ossos mais frágeis o que faz com eles se sujeitem a um risco muito alto de fratura.
A doença é considerada um problema de saúde pública que afeta principalmente mulheres na pós-menopausa. Além disso, como ela não apresenta sintomas, a paciente só descobre o problema após a primeira fratura.
A osteoporose é caracterizada como uma doença metabólica e sistêmica e estima-se que até o ano de 2050, ela terá um crescimento de 400%.
Principais causas da osteoporose
A osteoporose é resultante da falta de reposição celular através das células osteoclatos que perfuram os ossos removendo células velhas promovendo a reabsorção óssea dando lugar as células osteoblastos que preenchem a área absorvida.
O processo de absorção e preenchimento celular acontece de forma adequada até os 30 anos de idade, contudo, a perda de massa óssea a partir dessa idade é muito comum.
Tipos de osteoporose
Existem 2 tipos de osteoporose:
- Osteoporose senil: consiste na falha de preenchimento dos ossos deixando-os mais fracos e propensos à fraturas;
- Osteoporose pela ausência de hormônios femininos: resultado da queda de hormônios femininos na menopausa, onde existe a atividade de absorção das células dos ossos através dos osteoclastos, porém os osteoblastos são insuficientes para preencher os espaços formando, pequenos buracos que deixam os ossos mais fracos e propensos à fraturas.
Diagnóstico e tratamento para osteoporose
O diagnóstico para osteoporose é realizado através da avaliação de densidade óssea, radiografia e outros exames laboratoriais que ajudam a examinar os ossos.
O tratamento então é feito a partir da ingestão de cálcio, hormônios como estrógeno, calcitocina, bisfosfonatos, vitamina D3 e outros estimulantes da formação óssea.
Mas toda essa medicação deve ser prescrita nas quantidades certas para atender as necessidades de cada organismo.
Dr. Cleiton Naves
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